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No Brasil desde 1954 a Bardahl foi a primeira empresa a colocar aditivos nos lubrificantes, mudando para sempre a história da performance de óleos, graxas e pastas. |
no site da empresa Bozza (o link encontra-se no final desta postagem) ... (continua)
A importância do
atrito e a resistência do movimento tem sido
muito reconhecida através da nossa civilização. Contamos aqui, de onde surgiu a
necessidade e a importância da lubrificação.
...Tudo começou no
Antigo Egito, com a necessidade de “transportar” colossos e blocos para a
construção de Esfinges e Pirâmides. Como a lubrificação era desconhecida, os
escravos egípcios usavam galhos de arvores para arrastar e puxar os trenós com
aproximadamente 60 toneladas de blocos.
A função dos galhos
de árvore (roletes) era reduzir o atrito de deslizamento entre o trenó e o
solo, transformando-os em atrito de rolamento.
2600 a.C
Foi encontrado o 1º vestígio de lubrificação nas rodas do trenó que
pertenceu a Ra-Em-Ka (Rei do Egito), comprovado por análise que o lubrificante
era sebo de boi ou de carneiro.
Após esta descoberta, concluiu-se que no Antigo Egito utilizou-se este sebo como lubrificante em baixo dos trenós, para facilitar o deslizamento.
Após esta descoberta, concluiu-se que no Antigo Egito utilizou-se este sebo como lubrificante em baixo dos trenós, para facilitar o deslizamento.
776 a.C – 393 d.C
Nesta época a
Grécia celebrou os primeiros Jogos Olímpicos, uma tradição que seguiu de
quatro
em quatro anos. Uma das modalidades desta Olimpíada era a corrida de Bigas, que
também tinham os eixos lubrificados por gordura animal.
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Bigas do século 200 DC |
200 d.C
Nesta época, os
romanos também utilizaram as Bigas como meio de transporte, que por sua vez
também eram lubrificadas por gordura animal.
Séc. V ao X
Na Idade Média a
gordura animal era usada em pouca quantidade para lubrificar o mecanismo de
abertura dos portões dos castelos que rangiam e nas rodas das carruagens que
transportavam reis e rainhas.
Séc. VIII
No final deste
século, na Noruega, ano de 780, os Vikings Guerreiros e Aventureiros Marítimos
eram experts na construção de barcos. Construíram os primeiros e aperfeiçoados
Drakkars – compridos barcos à vela. Por um bom tempo, foi usado o óleo de
baleia para lubrificar o suporte de articulação das velas e o eixo do leme.
Séc. XV
No início das grandes navegações comerciais, o óleo de baleia também foi
usado para lubrificar os moitões e timões dos navios.
O Petróleo, mineral existente a cerca de 300 milhões de anos, proporcionou na Antiguidade fins medicinais e posteriormente passou a ser empregado na Lubrificação. Era conhecido como “óleo de pedra, óleo mineral e óleo de nafta”.
O Petróleo, mineral existente a cerca de 300 milhões de anos, proporcionou na Antiguidade fins medicinais e posteriormente passou a ser empregado na Lubrificação. Era conhecido como “óleo de pedra, óleo mineral e óleo de nafta”.
Séc. XVI
Com a invenção de
engenhocas, surgiu a necessidade da lubrificação vinda do petróleo, para o seu
perfeito funcionamento.
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Catapultas utilizadas em meados dos séculos XVII e XVIII |
Séc. XVII e XVIII
Com o desenvolvimento
da civilização e invenções ainda mais revolucionárias, destacamos um dos
grandes inventores, Leonardo da Vinci, que elaborou grandes projetos que também
contribuíram para o progresso da lubrificação, como a Besta de disparo
potencializado (catapultas), máquina escavadora, entre muitos outros.
Séc. XVIII
O fenômeno da
Revolução Industrial provocou a mecanização da indústria e dos transportes. Com
o crescimento das máquinas têxteis foi utilizado lubrificante para o bom
funcionamento das máquinas.
Séc. XIX
Neste século, na Pensilvânia (EUA) ocorreram 3 fatos marcantes:
1º) Em 1859, um ex-maquinista de trem americano, Edwin Drake, perfurou o 1º poço de petróleo com 21 metros de profundidade. Com isso, era extraído, aproximadamente, 3.200 litros de Petróleo por dia.
1º) Em 1859, um ex-maquinista de trem americano, Edwin Drake, perfurou o 1º poço de petróleo com 21 metros de profundidade. Com isso, era extraído, aproximadamente, 3.200 litros de Petróleo por dia.
2º) Surgiu a necessidade de lubrificar os mancais dos trens, a cada 160 Km rodados.
3º) Com as inovações das máquinas, a lubrificação passou de esporádica à necessária.
Após 5 anos da descoberta de Edwin Drake, 543 companhias dedicaram-se à extração do petróleo.
Séc. XX
Nesta época, com a
2º Guerra Mundial e a necessidade de máquinas mais potentes e canhões, o
lubrificante foi usado em quantidades espantosas. Com a revolução foram
surgindo diversos equipamentos que necessitavam de lubrificação. Assim como os
equipamentos, novos lubrificantes surgem com o objetivo de reduzir ao máximo o
atrito e prolongar a vida útil dos equipamentos.
A lubrificação nos dias atuais
Assim como as máquinas, os lubrificantes sofreram alterações tecnológicas para atender as necessidades extremas em processos industriais. Hoje, existem várias empresas no mercado que fabricam vários tipos de lubrificantes, de origem mineral, sintética e especiais. Além de ter uma grande utilização, o lubrificante tem formas de aplicações corretas. Para isso, existem equipamentos para lubrificação, disponíveis no Brasil desde 1950, que são de uso fundamental e também minimizam o risco da contaminação dos lubrificantes.
Com a preocupação
mundial ao meio ambiente, foram feitas vários estudos e pesquisas
para os
lubrificantes pudessem ser usados sem agredir a natureza.
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Caminhão de coleta de óleo para reciclagem |
Para isso, existe a
rerrefinação do lubrificante usado e o “óleo verde” que é vegetal biodegradável
e uma opção aos usuários para que evitem mais agressões ao meio ambiente.
Atualmente, a
lubrificação é fator decisivo no poder de competitividade sendo uma fonte de
ganhos, proporcionando melhorias na performance dos equipamentos e
principalmente, na redução nos custos de manutenção.
Fonte de Pesquisa:
CARRETEIRO, Ronald P. & MOURA, Carlos R. S. Lubrificantes e Lubrificação.
Rio de Janeiro: Editora Makron Books.
CLAUDINO, João B. Motores Diesel Comerciais no Brasil e no Meio Ambiente. São Paulo: Editora Núcleo.
Apostila de Tribologia. Escola de Engenharia de São Carlos
Depto de Eng.ª Mecânica.
Pesquisas no site de busca Google.
Dados internos.
Artigo postado no site da empresa Bozza (www.bozza.com)
CLAUDINO, João B. Motores Diesel Comerciais no Brasil e no Meio Ambiente. São Paulo: Editora Núcleo.
Apostila de Tribologia. Escola de Engenharia de São Carlos
Depto de Eng.ª Mecânica.
Pesquisas no site de busca Google.
Dados internos.
Artigo postado no site da empresa Bozza (www.bozza.com)
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