
Toda empresa, necessita estabelecer um conjunto de objetivos a
serem alcançados em prazos pré-determinados, que sejam desafiadores, contudo,
possíveis de serem atingidos por seus funcionários. Carece de elaborar
estratégias competitivas, táticas eficazes e planos de ação inteligentes e
criativos. Precisa definir indicadores chave de sucesso, suficientemente, bons
para direcionar esforços e recursos no rumo do melhor retorno sobre os
investimentos.
Cabe à empresa capacitar e manter uma equipe de notáveis, quanto a
competência, profissionalismo, espírito de união e que sejam também motivados,
competitivos, resilientes, disciplinados, empreendedores, tecnologicamente
atualizados e apaixonados pelo que fazem! Talvez, seja um tanto utópico, pensar
em obter tudo isso de todo um contingente de funcionários, porém, toda ação
tomada nessa direção, certamente, aponta para o caminho da excelência.
Entretanto, para que os pré-requisitos, acima mencionados, sejam
realmente eficazes em promover uma empresa à posição de liderança de mercado, é
preciso comando. Há que se ter à frente de toda a força de trabalho, um líder
capaz o bastante para conquistar, não só a confiança, mas também o respeito e a
admiração de cada um de seus liderados. Alguém com autoridade e competência para
persuadir, sensibilizar e estimular coragem, ânimos e vontades. Um comandante
consciente de que enquanto as pessoas não estiverem convencidas de que algo
deve ser feito, nunca o farão da melhor maneira.
Para tanto, mais do que dar ordens, deve ser alguém capaz de
transmitir visões que inspirem o desejo de mudança, na direção de um status
mais elevado para a empresa e que, ao mesmo tempo, sirva de razão de orgulho
para toda a equipe envolvida no processo. Se os retornos obtidos comportarem
algum bônus extra em dinheiro, ótimo! Contudo, a maturidade e o moral
estabelecido na equipe deve ser tal, que o ganho em autoestima lhes traga mais
prazer do que qualquer recompensa financeira. O aspecto monetário deve ser uma
consequência e não um fim em si mesmo!
Ocorre que são muitos aqueles que são promovidos a cargos de
liderança por conta de sua competência técnica. Em seus currículos constam os
anos de casa, uma boa titulação universitária e habilidades, tais como:
elaborar métodos e processos, delinear projetos, analisar layouts, executar
cálculos numéricos e fazer análises estatísticas. Não raramente, 95% da
formação acadêmica contempla o campo das ciências exatas e quase nada do campo
das ciências humanas.
O problema é que o bom líder é aquele que sabe, entende e gosta
mais de lidar com seus liderados, do que com as atividades que exercia antes de
sua promoção. Um profissional mais apaixonado por sua equipe do que por sua
própria história profissional!
De modo geral, cada equipe espelha, em seu moral e em seus comportamentos,
mais a competência psicológica, do que técnica de seu líder. Pouco vale ao
líder saber muito se não for capaz de fazer com que sua equipe faça o que
precisa ser feito! Note que a maioria dos grandes técnicos de futebol, por
exemplo, não foram jogadores famosos, porém, a habilidade que possuem para
trabalhar o lado emocional e formar equipes de atletas felizes, que gostem de
jogar juntos e de modo competitivo, foi o que os transformou em grandes
vencedores.
Fonte: Blog do
Marcondes
Portal: CIMM
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