A deputada federal Geovânia de Sá (PSDB/SC),
protocolou o Projeto de Lei (PL) 2105/2015, que aumenta as condicionalidades
para permanecer no Programa Bolsa Família. Com a alteração do art. 3º da Lei nº
10.836, que criou o programa, a deputada incluiu exigência de matrícula, frequência e certificado
de conclusão em curso profissionalizante de pelo... (continua)
Além
disso, o currículo profissional do beneficiário será incluído em cadastro ou
banco de vagas das agências do trabalhador ou instituições similares e na
negativa de até quatro propostas de emprego, os valores do programa serão
suspensos. Na hipótese de rescisão
sem justa causa do contrato de trabalho antes do direito ao seguro-desemprego,
os benefícios só serão reativados, caso o currículo profissional volte aos
bancos de vagas de emprego.
“Observamos que o Programa
Bolsa Família foi criado para enfrentar a situação de pobreza e pobreza extrema
das famílias brasileiras e para manutenção dos valores pagos, os beneficiários
devem cumprir alguns requisitos. O que fizemos foi incluir a exigência de curso
profissionalizante e cadastro em um banco nacional de vagas de emprego. Com
isso, o programa, que tem porta de entrada, também terá uma nova porta de saída, com qualificação profissional, emprego e dignidade às famílias, que
poderão prosseguir sem o auxílio financeiro do governo”, destacou a deputada Geovânia de Sá.
Entre os requisitos que já
estão previstos em lei, há o compromisso com a saúde de crianças menores de
sete anos e de mulheres gestantes ou lactantes. Na educação, todas as crianças
e adolescentes entre 6 e 15 anos devem estar na escola e com frequência de pelo
menos 75%. Mesmo assim, não existe tempo de duração para os benefícios,
que podem ser em caráter permanente, como uma garantia de mínimos sociais, ou
transitório, suficiente para a superação do quadro de vulnerabilidade social a
que está submetida.
“Nesse sentido, não temos dúvidas de
que a melhor solução, visando à transformação da realidade das famílias,
envolve ações efetivas de educação para gerar qualificação profissional e
empregabilidade. Desse modo, o País terá ganhos de produtividade em escala, com
vantagens para toda a sociedade”, argumentou a deputada. O projeto segue agora
para a análise das comissões para depois ser votado em plenário.
Fonte: http://www.engeplus.com.br/
Colaboração: Simone Costa / Assessoria de Imprensa
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