O programa é inspirado no
projeto-piloto do Indústria Mais Produtiva, desenvolvido em 2015 pela
Confederação Nacional da Indústria (CNI) junto a 18 empresas de médio porte
(com faturamento entre R$ 3,6 milhões e R$ 20 milhões) dos setores de
alimentos, confecção, calçados, metalmecânico e brinquedos nos estados do Rio
Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Ceará. O resultado foi um retorno
financeiro entre oito e 108 vezes o valor (R$ 18 mil) investido pelas
indústrias. Entre outros resultados, foram registrados 42% de aumento médio de
produtividade; 41% de ganho em qualidade do processo produtivo e 21% de redução
de custo de produção.
Como participar
As empresas interessadas devem entrar
na página do Brasil Mais Produtivo. São aptas a participar do programa as
indústrias manufatureiras de pequeno e médio porte, que tenham entre 11 e 200
empregados e, preferencialmente, que estejam inseridas em Arranjos Produtivos
Locais (APL). Na primeira fase do programa, os setores elegíveis são:
metalmecânico, vestuário e calçados, moveleiro e de alimentos e bebidas. Elas
serão atendidas em todo o Brasil por 400 consultores dos Institutos SENAI de
Tecnologia e pelas unidades do SENAI nos estados.
Resultados esperados
Ao fim das 120 horas de consultoria, é
esperado que a empresa aumente em, pelo menos, 20% sua produtividade. Para a
avaliação dos resultados, serão utilizados quatro indicadores:
- Capacidade Produtiva: o aumento da
quantidade de unidades produzidas em um espaço de tempo;
- Movimentação: a diferença entre o
tempo de movimentação antes e depois do programa;
- Qualidade: a diferença entre o
retrabalho antes e depois do programa;
- Retorno financeiro: a diferença
entre o retorno financeiro e o que foi investido no programa.
A iniciativa, sob coordenação do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), tem como
parceiros, além do SENAI, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e
Investimentos (Apex-Brasil), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial
(ABDI), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Fonte: http://www.mbc.org.br/
Por: Agência CNI de Notícias
Fonte: http://www.mbc.org.br/
Por: Agência CNI de Notícias
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